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Workshop “How special are your needs? Can we Help? Steam for an inclusive Europe


Durante a semana de 15 a 18 de abril está a decorrer um projeto Erasmus+ “How Special are your needs? Can we help? Steam for an inclusive Europe”. O VivaLab Porto quis marcar a sua presença, no dia 16, no Agrupamento de Escolas Rodrigues de Freitas e compreender e dedicar-se a compreender como podemos ajudar e incluir todo o tipo de pessoas na área Steam.

 

1. Escola Rodrigues de Freitas

Neste projeto ouvimos vários testemunhos de diferentes países como a Bélgica, Grécia, Itália, Eslovénia, Suécia e Portugal. A escola Rodrigues de Freitas é referência para a educação bilingue de alunos cegos, onde inclui vários equipamentos preparados para esses alunos.

O objetivo deste projeto é sensibilizar as escolas e comunidades educativas para as barreiras físicas, comunicacionais e sociais das pessoas com diferentes perfis, com o objetivo de promover e envolver a inclusão.

Durante o período da manhã foi possível conhecermos cada uma das escolas e o trabalho feito ao longo do tempo com os alunos e premiar cada uma delas. De seguida, o grupo foi dividido por vários grupos e o VivaLab interessou-se pelo Workshop “Sensory Room”. Este workshop dizia respeito a vários tipos de produtos que são equiparados para as pessoas que sofrem da visão, desde utensílios necessários para o nosso dia a dia como medidor de comidas,de lazer como a caneta que ditava as cartas que tínhamos na mão, na área da saúde como o termômetro e balança, na área da educação tínhamos recursos matemáticos e tivemos a oportunidade de ver as máquinas de braille e a forma como comunicam com as outras pessoas. Nesse mesmo workshop fomos desafiados com vendas nos olhos a realizar atividades que achamos tão simples no nosso dia a dia mas que para estas pessoas são um desafio, como vestir roupa, dobrar e estender, furar as folhas para colocar na capa ou encher um copo de água.

Depois de um breve intervalo tivemos a oportunidade de ouvir vários testemunhos de diversos países e áreas, alguns deles com deficiência visual, conseguiram-nos provar que mesmo assim somos capazes de realizar o que realmente queremos e podemos ser um sucesso e referência para outras pessoas. 

Da parte da tarde tivemos a oportunidade de interagir com jogos feitos para pessoas invisuais, especialmente desenhados com texturas e impressos em 3D ou cortados a laser. O que mais nos marcou foi a possibilidade de jogar dito jogo com alunos cegos e experienciar como se joga sem o sentido da visão.

Esta experiência abrange o design de produto inclusivo e destaca as oportunidades sociais que podem surgir num FabLab ao criar produtos para pessoas com necessidades especiais e particulares. É uma área com grande potencial, pois oferece a chance de projetar soluções inovadoras que promovam a acessibilidade e a autonomia para todos.

Ao falarmos de design inclusivo ou design universal, é importante lembrar que nada pode ser concebido sem a interação e feedback daqueles que serão diretamente beneficiados pela invenção. Este processo participativo é crucial, pois garante que os produtos sejam verdadeiramente úteis e eficazes para os seus futuros utilizadores. Esta colaboração ajuda a identificar necessidades específicas e a encontrar soluções criativas que atendam a todos os públicos de forma equitativa. Através desta abordagem, os designers podem contribuir para uma sociedade mais inclusiva, onde todos têm acesso a produtos e serviços que melhoram a sua qualidade de vida e promovem a igualdade de oportunidades. E os FabLabs podem ter um grande impacto nesta área visto serem locais acessíveis onde qualquer pessoa pode fazer quase tudo.


2. Escola Eugénio de Andrade

No segundo dia do evento tivemos a oportunidade de nos deslocar à escola Eugénio de Andrade, uma escola dedicada mais a crianças com deficiências auditivas. À chegada fomos recebidos por uma menina, com 11 anos, com deficiências visuais, onde nos falou um bocado de si e dos seus estilos de vida. Foi uma conversa longa e interessante para os representantes do VivaLab, aprendemos que os nossos sonhos não têm limites, mesmo com alguns obstáculos pelo caminho.

De seguida, assistimos a uma aula, dada por uma professora, com deficiências auditivas, ao longo deste workshop aprendemos mais sobre a história da linguagem gestual e do alfabeto adaptado a esse tipo de pessoas. Foi possível realizarmos o jogo do galo e a sopa de letras adaptada a pessoas com deficiências visuais. Depois de um breve intervalo assistimos a uma palestra com testemunhos de pessoas com deficiências cegas e mudas, expressando a experiência pessoal e profissional. 



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